viernes, 15 de febrero de 2013

Pablo Neruda para celebrar o AMOR


"Gosto dos teus silêncios porque estás como ausente,
e me ouves de longe, e a minha voz não te toca.
Dir-se-ia que os olhos te fugiram
e que um beijo te fechou a boca.

Como todas as coisas estão cheias da minha alma
tu emerges das coisas, cheia da minha alma.
Borboleta de sonho, pareces-te com a minha alma
e pareces-te com a palavra melancolia.

Gosto dos teus silêncios, quando estás como distante.
E é como se te queixasses, borboleta em arrulho.
E ouves-me de longe, e a minha voz não te alcança:
Deixa-me que me cale com o teu silêncio."

de Pablo Neruda,
in Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, Página 103
Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, de Pablo Neruda, tradução de Miguel José  Silva, Edição @[165860283490838:274:Relógio D'Água] PVP €12.00 - disponível na 100ª Página

"Gosto dos teus silêncios porque estás como ausente,
e me ouves de longe, e a minha voz não te toca.
Dir-se-ia que os olhos te fugiram
e que um beijo te fechou a boca.

Como todas as coisas estão cheias da minha alma
tu emerges das coisas, cheia da minha alma.
Borboleta de sonho, pareces-te com a minha alma
e pareces-te com a palavra melancolia.

Gosto dos teus silêncios, quando estás como distante.
E é como se te queixasses, borboleta em arrulho.
E ouves-me de longe, e a minha voz não te alcança:
Deixa-me que me cale com o teu silêncio."

de Pablo Neruda,
in Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, Página 103

No hay comentarios:

Publicar un comentario